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Câncer de próstata

Depois dos tumores de pele, o câncer de próstata é o mais comum entre homens acima dos 50 anos. É também a segunda causa de morte por câncer nos países desenvolvidos. No Brasil, é responsável por 62 mil novos casos e 13 mil óbitos por ano.

A doença, em geral, evolui lentamente, por isso a importância do diagnóstico precoce. Sabe-se que um em cada seis homens terá o problema, mais frequente em negros e naqueles que possuem parentes de primeiro grau que tiveram câncer. Quando acomete homens com menos de 50 anos, pode estar associado a mutações genéticas hereditárias do gene BRCA 1 e/ou 2, o mesmo relacionado aos cânceres de mama e ovário nas mulheres. Na fase inicial, não costuma apresentar sintomas. Eles aparecem mais nos estágios avançados –  dores nas costas, nas pernas e nos quadris podem surgir em função da disseminação da doença para os ossos, por exemplo. É comum, no entanto, a presença de sinais de hiperplasia (aumento) da próstata, situação benigna que pode coexistir com o câncer e provocar diminuição na força do jato miccional, aumento na frequência das idas ao banheiro e esvaziamento incompleto da bexiga.

As diretrizes da Sociedade Brasileira de Urologia e da Associação Europeia de Urologia recomendam o rastreamento do câncer de próstata em homens a partir dos 50 anos ou a partir dos 45, no caso de negros e de homens com histórico familiar da doença.

Dois exames são essenciais para o diagnóstico:

A dosagem no sangue do PSA e o toque retal.

O PSA (Antígeno Prostático Específico, em português) é uma proteína que pode ser encontrada no tecido prostático, no sêmen e na corrente sanguínea.

Ela pode estar alterada em diferente contextos, como nas prostatites (infecções da próstata), hiperplasia e câncer. Um resultado normal no PSA, isoladamente, não exclui a possibilidade de haver um tumor maligno. Daí a necessidade do toque retal.

O câncer de próstata tem comportamento variável. Pode ser de baixa, intermediária e alta agressividade, estar localizado apenas na próstata, avançado localmente ou espalhado em outros órgãos.

Felizmente, quando a doença é detectada em fase inicial, a chance de cura ultrapassa os 90%. O diagnóstico precoce permite recuperar autoestima dos homens.